Moçambique participa na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26) na cidade escocesa de Glasgow, através de uma delegação chefiada pelo Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, em representação do Chefe do Estado.
Segundo escreve o “Notícias Online”, nesta magna reunião, que decorre até ao dia 12 do mês em curso, o interesse nacional é, principalmente, fazer a mobilização de recursos financeiros e materiais para ajudarem os esforços de mitigação dos efeitos das alterações do clima, bem como desenvolver parcerias estratégicas que resultem, entre outros, na transferência de tecnologias adequadas que concorram para o desenvolvimento sócio-económico sem prejuízo do ambiente.
A ideia é que os participantes nesta conferência entrem num regime de negociações que orientem para a convergência de esforços no sentido de criar condições para que o aumento da temperatura média global não atinja 1.5º Celsius até ao fim deste século.
Para o caso de Moçambique, a presença nesta magna reunião, afigura-se de extrema importância, tendo em conta a posição de fragilidade a que o país está exposto no que diz respeito às mudanças climáticas.
Na verdade, o alarme soou nos últimos anos quando o país viu-se sacudido, por exemplo, por dois grandes ciclones tropicais consecutivos, designadamente “Idai” e “Kenneth”, cujos efeitos ainda se fazem sentir até hoje no país. No caso do “Idai”, este ciclone foi considerado por especialistas das Nações Unidas como o maior dos últimos 50 anos a atingir o hemisfério sul.
Se por um lado está o nível de exposição a este fenómeno, por outro, os esforços nacionais para travar a propagação da poluição na atmosfera têm sido reconhecidos mundialmente. É nesta senda que o Governo recebeu, recentemente, uma dotação financeira de seis milhões de dólares, de um pacote de 50 milhões de dólares, pelo seu comprometimento com a mitigação do dióxido de carbono, através do combate ao desmatamento florestal
A delegação moçambicana integra os vice-ministros dos Negócios e Cooperação, Manuel Gonçalves, e da Terra e Ambiente, Fernando de Sousa e jornalistas. (Folha de Maputo).
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