A Comissão de inquérito criada para investigar a exploração sexual de reclusas no Estabelecimento Penitenciário Especial para Mulheres de Maputo – conhecido como cadeia feminina de Ndlavela – confirma a ocorrência daqueles actos, que diz serem protagonizados pelos guardas prisionais e por pessoas alheias ao estabelecimento.
“Em alguns casos, os abusos não envolviam penetração, independentemente do género do agressor e do estado de saúde da vítima, abusos sexuais aconteceram entre agressores e vítimas do sexo masculino, estes, agentes penitenciários e clientes; e femininos, portanto, as reclusas, entre elas, lá na cadeia. Em outros casos, os agentes exigiram sexo em troca de comida, drogas ou promessas de tratamento diferenciado”, explicou a relatora da CI, Elisa Samuel.
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